domingo, 31 de maio de 2020

Placas tectônicas

As placas tectônicas representam as diferentes partes da crosta terrestre e estão sempre em movimento, causando alterações nas formas de relevo do planeta.


Sabemos que a crosta terrestre corresponde à camada superior da Terra, que é formada por rochas em seu estado sólido. Já as camadas inferiores – exceto o núcleo interior, que também é sólido – apresentam-se em uma textura líquida ou pastosa. A grande questão é que a crosta terrestre não se apresenta de maneira contínua ao longo de toda a extensão do planeta. Ela é fraturada em vários “pedaços”, conhecidos como placas tectônicas.
A teoria que aponta a existência das placas tectônicas foi elaborada ao longo do século XX a partir de evidências existentes na Dorsal Mesoceânica, no Pacífico, onde foi apontado o afastamento das áreas continentais. Mas tudo isso veio das premissas da Teoria da Deriva Continental, que indicou o movimento dos continentes, fato que sabemos que acontece ainda nos dias atuais, em um ritmo lento para os olhos humanos, mas relativamente acelerado em termos geológicos.
A litosfera – nome dado para designar toda a porção sólida superior da Terra – é bastante fina em relação ao interior do planeta, de forma que ela foi facilmente rompida ao longo do tempo em função da pressão interna exercida pelo magma. O movimento das placas, resultado dessa ruptura, é continuado em razão da pressão exercida pelas correntes ou células de convecção do magma terrestre. Confira a imagem a seguir:
Movimento das células de convecção presentes no manto *
Movimento das células de convecção presentes no manto *
Nesse sentido, as placas tectônicas estão movimentando-se, mas nem sempre na mesma direção, o que provoca o afastamento entre elas, em alguns casos, ou a colisão, em outros, havendo ainda os movimentos laterais. Observe a imagem:
Diferentes movimentações das placas tectônicas
Diferentes movimentações das placas tectônicas
Assim, os movimentos convergentes de obducção envolvem o conflito entre duas placas, mas sem o afundamento de uma sob a outra, provocando a formação de limites conservativos. Um efeito conhecido dessa ocorrência foi a formação da falha geológica de San Andreas, na América do Norte. Já os movimentos convergentes de subducção são responsáveis pela formação de cadeias montanhosas, como a Cordilheira dos Andes, na porção oeste da América do Sul.
Os movimentos divergentes, como o próprio nome sugere, representam as áreas de afastamento entre duas placas tectônicas e a consequente formação de fraturas nessas localidades, onde também o magma solidifica-se e renova a composição dessa crosta.
Além das alterações nas formas de relevo continentais e oceânicas, a movimentação das placas tectônicas também acarreta outros fenômenos geológicos, como a ocorrência de terremotos e também a manifestação dos vulcões. Não por acaso, os principais registros dessas ocorrências manifestam-se nas áreas limítrofes entre uma placa e outra, cujo exemplo mais notório é o Círculo de Fogo do Pacífico, uma área que se estende do oeste da América do Sul ao leste da Ásia e algumas partes da Oceania. Nessa área, os terremotos – e, consequentemente, os tsunamis – são frequentes e intensos.
Ao todo, existem várias placas tectônicas, conforme podemos observar no mapa acima. Em algumas definições, o número delas é maior, pois subdividem-se conceitualmente mais vezes as suas estruturas em razão de suas manifestações internas. As principais placas tectônicas são: Placa do Pacífico, Placa Norte-Americana, Placa de Nazca, Placa do Caribe, Placa dos Cocos, Placa Sul-Americana, Placa Africana, Placa Antártida, Placa Euro-asiática, Placa da Arábia, Placa do Irã, Placa das Filipinas e Placa Indo-australiana.
Créditos da imagem: Surachit e Wikimedia Commons.
Distribuição das placas tectônicas da Terra
Distribuição das placas tectônicas da Terra
https://youtu.be/xBXC_GWKHHw
https://youtu.be/WZ0p4_n71cI


Atividades vulcânicas


vulcão é uma abertura na crosta terrestre. E, através dessa abertura, é derramado lava, cinzas, vapor de água e outros gases. Tudo isso vindo do interior da terra. 
Não podemos esquecer também que toda essa matéria se encontra em alta temperatura. Normalmente, todos os vulcões possuem uma série de atividades e esse conjunto de atividades é chamado de vulcanismo. 
Existem diversos tipos de vulcões e, cada um deles, vai ter um tipo de atividade diferente ou um tipo de vulcanismo diferente. Porém, os mais comuns são constituídos por uma espécie de edifício chamado cone vulcânico, além da cratera e da chaminé. Existem casos em que vamos encontrar também um cone secundário, com sua chaminé e cratera, mas ele é alimentado pelo principal. 


 Quando ocorrem as erupções vulcânicas, que é o momento em que diversos materiais são expelidos pelos vulcões, nós vamos encontrar materiais em diversos estados físicos. Os materiais sólidos que são expelidos são chamados de piroclastos. 
Os materiais líquidos que são provenientes da crosta do magma são chamados de lavas. O magma também costuma liberar gás ou vapor nesse processo. 
 

 A atividade vulcânica ou vulcanismo é algo bem variável e diversificado. E isso, claro, depende de alguns fatores. Tais como as propriedades químicas do magma, a sua temperatura e os níveis de água e gases presentes nas matérias que formam os gases. Além, é claro, das condições da expulsão de toda a matéria existente no interior do vulcão.
 De uma forma geral, podemos dizer que existem três tipos de erupções vulcânicas: a erupção efusiva; a erupção explosiva; e a erupção mista.

Mas quais são as principais diferenças entre esses tipos de erupções? 

Na erupção efusiva, a emissão de lava ocorre de forma lenta, onde o magma é fluido e os gases são liberados suavemente. Nesse tipo de erupção, os cones costumam ser baixos. Um exemplo desse tipo de erupção é o que está ocorrendo com o vulcão Mauma Loa no Havaí. 

Na erupção explosiva, ocorre a liberação de uma grande quantidade de materiais sólidos. Os magma são liberados de forma violenta e eles costumam ser viscosos. Nesse processo, também são liberados piroclastos. Um exemplo desse tipo de erupção que podemos falar é o que ocorreu com o monte Santa Helena nos Estados Unidos. 

Falando agora sobre a erupção mista, nós vamos ser a alternância entre explosões violentas, como na explosiva, e emissão lenta de lava, como ocorre com a efusiva. 
O cone tem camadas de piroclastos e lava solidificada. O vulcão Etna, na Itália, é um ótimo exemplo desse tipo de vulcanismo. 




monte Santa Helena


Vulcão Etna volta a entrar em erupção


Atividades vulcânicas

Atividades vulcânicas
https://youtu.be/7g94kUk3MDk

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VULCÕES

Vulcões

Vulcões são estruturas geológicas constituídas de massa de rocha fundida, devido às altas temperaturas em seu interior. Basicamente representam uma abertura na superfície terrestre capaz de expelir material magmático e gases vindos do interior do planeta.

As erupções vulcânicas podem causar bastante destruição, especialmente quando sua área é habitada. Nem toda região do planeta há vulcões, e sua formação e distribuição estão relacionadas à existência das placas tectônicas.

Visualmente os vulcões assemelham-se a montanhas, podendo até ser confundidos, especialmente quando se encontram inativos. Contudo, são estruturas diferentes desde a sua formação até a sua composição. Os vulcões podem ser localizados tanto nos continentes quanto nos oceanos, e o estudo dessas estruturas é bastante relevante para compreender os eventos ocorridos no interior da Terra.

Vulcões são proeminências na superfície terrestre capazes de expelir material magmático.
Vulcões são proeminências na superfície terrestre capazes de expelir material magmático.
Como se formam

A formação dos vulcões está associada com a existência das placas tectônicas. Sabe-se que a litosfera terrestre não é formada por bloco rochoso único e imóvel. A Terra é formada por grandes blocos semirrígidos que se movimentam sobre o manto, de maneira lenta ou contínua. Essa movimentação pode fazer com que essas placas aproximem-se ou afastem-se uma das outras.

Essa movimentação acontece devido às altas temperaturas no interior do planeta. O calor desencadeia uma movimentação circular do manto (movimento convectivo), fazendo com que o calor existente no núcleo terrestre seja transferido para as outras camadas da Terra. Assim, provoca a movimentação das placas situadas sob o manto.

Na imagem acima, podemos ver a distribuição de vulcões (representados pelos pontos vermelhos).
Na imagem acima, podemos ver a distribuição de vulcões (representados pelos pontos vermelhos).

Quando as placas tectônicas chocam-se, ocorrendo o chamado movimento convergente, a placa mais densa afunda-se retornando ao manto e sofrendo fusão, enquanto a outra placa, ao sofrer pressão no sentido oposto, origina então dobras na crosta terrestre. Essas dobras dão origem a pequenas ilhas vulcânicas na chamada zona de subducção. Assim, é possível afirmar que ocorrência dos vulcões está associada às regiões de limite entre as placas tectônicas.

A Placa do Pacífico que se desloca para o norte choca-se com a Placa Norte-Americana, e nessa região localizam-se, segundo a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), aproximadamente, 60% dos vulcões ativos do planeta (Anel de Fogo do Pacífico). Já a Placa de Nazca choca-se contra a placa Sul-Americana, e nessa região formaram-se vulcões e cordilheiras. A Placa Africana choca-se com a Placa Eurasiana.

Vale dizer que não é apenas o movimento de aproximação que provoca a formação de vulcões. O afastamento das placas tectônicas provoca a formação de vulcanismo submarino à medida que o fundo oceânico expande-se, de acordo com o CPRM.

Outro ponto importante a ser abordado é que não há ocorrência de vulcões apenas nos limites entre as placas. Podem encontrar-se em pontos quentes, nas regiões no interior da placa. Esses pontos são chamados e conhecidos, em inglês, de hot spothavendo possibilidade de ascensão do magma. Um exemplo disso são os vulcões localizados no Havaí.

Partes do vulcão

Os vulcões, apesar de suas várias formas, possuem uma estrutura comum.
Os vulcões, apesar de suas várias formas, possuem uma estrutura comum.

Os vulcões, formados principalmente por silicatos que se misturam com vapor d'água e gás, possuem uma estrutura que se liga a uma câmara subterrânea profunda. Basicamente, os vulcões são constituídos de:

  • Câmara magmática
  • Chaminé
  • Cone vulcânico
  • Cratera

Tipos de vulcões

Os vulcões diferem-se em sua forma e também quanto ao tipo de erupção (que pode ser  explosiva, efusiva, mista ou catastrófica) e quanto ao material expelido (como as erupções havaiana, estromboliana, vulcaniana, pliniana, entre outras).

Os vulcões podem ser classificados segundo o material magmático expelido.
Os vulcões podem ser classificados segundo o material magmático expelido.

Os principais tipos são:

  1. Vulcão-escudo: é capaz de expelir enormes quantidades de material magmático que percorrem longas distâncias, formando uma larga montanha remetente a um escudo.
  2. Cone de escória: é o mais comum, apresenta menores dimensões, e o magma expelido é de baixa viscosidade.
  3. Estratovulcões: possui o formato de um cone, sendo, portanto, ingrime. Mantém-se em longa atividade, sua lava expelida é de alta viscosidade e, por vezes, ascende-se ao exterior do vulcão de forma violenta.
  4. Caldeira: possuiu um grande diâmetro, entre 15 km2 e 100 km2, podendo ser formado em horas ou dias. É caracterizado pela saída violenta de gases do interior do planeta.
  5. Vulcão submarino: encontra-se no fundo oceânico e é responsável pela formação de um novo assoalho.

Classificação quanto a sua atividade:

→ Ativo: apresenta atividade, ou seja, demonstra sinais de instabilidade.

→ Dormente: não está em atividade, contudo, pode ser que, em um dado momento, volte a apresentar sinais de instabilidade.

→ Extinto: possivelmente não apresentará sinais de atividade.

Como ocorre uma erupção

As forças internas da Terra provocam a erupção vulcânica. O movimento das placas é estimulado pela agitação do material magmático, provocada pelas altas temperaturas do interior da Terra. A movimentação faz com que o material magmático eleve-se, atingindo a superfície. Esse material, por vezes, é chamado de lava, sendo composto por metais como ferro e magnésio.

Vulcões e terremotos

Você sabia que há uma relação entre terremotos e a distribuição dos vulcões? E você sabe o que são terremotos? Vamos entender. Terremoto é, de maneira geral, um abalo sísmico, ou seja, tremores provocados na superfície terrestre de alta ou baixa intensidade. Esses abalos podem ocorrer devido à movimentação das placas tectônicas e também pela atividade vulcânica que libera forças acumuladas.

As regiões onde as placas tectônicas convergem-se provocam acúmulo de pressão e descarga de energia, acionando então o vulcão. A intensidade da erupção vulcânica pode então provocar tremores na superfície, portanto, o terremoto.

Vulcões no Brasil

Para o alívio de muitos, não! Não existem em território brasileiro nenhum vulcão ativo. Contudo, o vulcanismo já existiu no Brasil no fim da Era Mesozoica, segundo o CRPM, especificamente nas regiões Sul e Sudeste do país. Nessas são encontradas rochas basálticas.

O país atualmente tem sua área continental sobre a placa tectônica Sul-Americana, portanto, não está entre um encontro de placas, não havendo então formação de vulcões.

Curiosidades

  • De acordo com o CPRM, existem cerca de 20 vulcões em atividade no mundo todo.
  • Em Marta há um vulcão, o Monte Olimpus, com cerca de 26 km de altura, além de outros três vulcões.
  • Segundo o CRPM, nos últimos 250 anos, houve cerca de 90 tsunamis provocados por erupções vulcânicas.
  • Há cerca de um vulcão, a cada 100 km, na Cordilheira dos Andes.
  • A ciência que estuda os vulcões é a Geologia, especificamente a Vulcanologia.
  • Os vulcões mais perigosos do mundo são: Vesúvio (Itália); Eyjafjallajökull (Islândia); Sakurajima (Japão); Kilauea (Havaí); e Merapi (Indonésia).
Fonte:

Anel de Fogo


Anel de Fogo do Pacífico: a região com mais vulcões no planeta

Em meio à pandemia da covid-19, quinze vulcões entraram em erupção em um curto espaço de cerca de 24 horas, levando ainda mais medo a um mundo já bastante aterrorizado pelo avanço do novo coronavírus. Tantas erupções juntas, consideradas um fenômeno inédito na história recente da humanidade, ocorreram entre os dias 11 e 12 de abril de 2020. Período cheio de cinzas e materiais incandescentes vulcânicos lançados no ar, que atingiram locais muito distantes e alturas de até 15 quilômetros. Anel de Fogo do Pacífico é nosso assunto.
mapa mostra anel de fogo do Pacífico
Cinzas e materiais incandescentes vulcânicos foram lançados por vulcões de países e regiões tão distintas como Rússia, Japão e Indonésia, na Ásia; até o México, na América do Norte. Além de Equador, Peru e Chile, na América do Sul. Regiões distantes, mas com algo em comum: fazem parte do Anel de Fogo do Pacífico. Também conhecida como Círculo de Fogo do Pacífico, essa é a área que mais concentra vulcões no planeta.
A cadeia tem mais de 450 vulcões ativos ou adormecidos e locais de atividades sísmicas em áreas costeiras, estimam os especialistas. Metade dos vulcões do mundo está na cadeia. Entre eles, 23 dos 25 maiores. Em torno de 90% dos terremotos, entre os quais 81% dos piores sismos, aconteceram ao longo da cadeia.

O que é o Anel de Fogo do Pacífico

Apesar do nome, o Anel de Fogo do Pacífico tem formato semicircular, ou de uma ferradura. Ele rodeia praticamente todo o Oceano Pacífico e a região é considerada como de “elevada instabilidade geológica”. Abrange uma área de aproximadamente 40.000 quilômetros. “É basicamente constituído por cadeias ou cordilheiras de montanhas, fossas oceânicas (profundos vales) e arcos de ilhas vulcânicas”, explica a agência de notícias alemã Deutsche Welle (DW).
“A faixa de vulcões se estende por toda a costa oeste das Américas, da América do Sul (desde o Chile) à América do Norte(até as ilhas Aleutas, no Alasca). A partir daí, passa para a Ásia, abrangendo parte do litoral da Sibéria (na Rússia)”, informa o site Britannica.
Mas não acaba aí, como prossegue o site: “Depois, o Anel de Fogo do Pacífico desce rumo ao sul, ao longo das ilhas do leste e do sudeste da Ásia (como o Japão, as Filipinas e a Indonésia). Em seguida, corre nas direções leste e sul, passando por Papua-Nova Guiné e chegando à Nova Zelândia”.

As placas tectônicas no caminho do Anel de Fogo

Além de transcorrer toda a extensão da costa do Oceano Pacífico, a DW explica que a “a cadeia vulcânica semicircular começa com uma ramificação no Oceano Índico e continua através da Indonésia, Sumatra e Malásia até a Placa das Filipinas. A partir daí, o Anel abrange toda a Placa do Pacífico, a Placa Juan de Fuca (localizada em frente à costa do Canadá e dos estados americanos de Washington e Oregon), a Placa de Cocos (localizado no Pacífico em frente à América Central) e a Placa de Nazca (em frente à América do Sul). A atividade sísmica é elevada em toda a região”.
Portanto, no semicírculo do Anel de Fogo do Pacífico existem dezenas de países e milhares de ilhas, muitas das quais formam nações constantemente ameaçadas pelos vulcões e terremotos. A exemplo da própria Indonésia, maior arquipélago do mundo, com mais de 17 mil ilhas de origem vulcânica.

A importância das placas tectônica no Anel de Fogo

Segundo o site Britannica, o Anel de Fogo rodeia as beiradas da gigantesca placa do Pacífico. Trata-se de uma das placas tectônicas que formam a crosta terrestre. As principais somam 14, mas existem outras 38 placas de menor dimensão. Elas “se movimentam em direções distintas e a velocidades diferentes. Quando a placa do Pacífico colide com as placas vizinhas, ocorrem terremotos e os vulcões entram em erupção”.
Todos esses eventos extremos da natureza podem causar ainda os destrutivos tsunamis, como Mar Sem Fim já mostrou. “A região tem uma sucessão quase contínua de fossas oceânicas, arcos vulcânicos e movimentos de placas tectônicas, que dão origem a sismos e vulcões e por vezes tsunamis”, endossa o site Publico.
Em outras palavras, o movimento das placas não causa apenas terremotos, tsunamis e erupções vulcânicas, mas ele também forma os vulcões, como ressalta a DW: “Essa zona de instabilidade existe em virtude do atrito e movimento entre várias placas tectônicas. Enquanto as placas distanciam-se na região do Oceano Atlântico, na costa dos continentes americano e asiático, elas colidem-se, modificando o relevo e proporcionando abalos sísmicos e a proliferação de vulcões”.

Como os vulcões são formados

No Anel de Fogo do Pacífico acontece a chamada subducção. É o processo em que uma placa tectônica desliza sob a outra. “A imensa pressão que a placa deslocada para baixo exerce sobre o magma no interior da Terra faz com que se procure um caminho para a superfície no limiar da placa. É assim que nascem os vulcões. Se esse processo ocorrer abaixo do oceano, também poderão surgir ilhas vulcânicas. Foi assim (por exemplo) que surgiram as Ilhas Marianas – um arquipélago no limite entre a Placa das Filipinas e a Placa do Pacífico”, explica a DW.
imagem de homem em canoa com vulcão ao fundo
“As placas tectônicas flutuam continuamente sobre camadas de rochas parcialmente sólidas e parcialmente derretidas. Nos lugares onde as placas colidem ou se despedaçam, a terra se mexe literalmente. Alguns vulcões podem se formar onde o manto é dilacerado – por exemplo, no Havaí, no meio da Placa do Pacífico. A maioria dos vulcões se localiza na região de encontro das placas tectônicas. Montanhas, como os Andes na América do Sul ou as Montanhas Rochosas na América do Norte, foram criadas dessa forma.”

Anel de Fogo do Pacífico: perigos ao clima e à vida

Anel de Fogo do Pacífico influencia, até mesmo, no clima, segundo a DW. “Os vulcões existentes na porção do Pacífico a oeste do continente americano, somados a outros fatores, provocam o aquecimento das águas desse oceano nas proximidades do Peru, que são responsáveis por anomalias climáticas cíclicas, tanto as de curto prazo (como o El Niño e La Niña) quanto as de longo prazo (como a Oscilação Decadal do Pacífico).”
Como a maioria dos terremotos no mundo ocorrem nesta área, é legítimo dizer que milhões de pessoas ao longo de toda a cadeia vivem sob constantes ameaças.

A dimensão dos perigos não é a mesma para todos

“Mas a dimensão dos perigos não é a mesma para todos: o risco de terremotos é alto em lugares mais elevados ou perto dos limites das placas. A situação de ameaça pessoal depende muito da arquitetura e da prevenção de desastres. Ao longo das áreas costeiras há o perigo de tsunami. Ondas gigantes provocadas por terremotos ou atividades vulcânicas podem varrer regiões inteiras em pouco tempo. Vulcões próximos ameaçam localidades com erupções – através de gases, poeira, lava e deslizamentos de terra”, diz a DW.
imagem de barcos no anel de fogo do Pacífico
Para a agência de notícias alemã, uma coisa é certa: “o Anel de Fogo do Pacífico está sob constante pressão. Se um terremoto ocorre em algum lugar, a pressão ali é liberada localmente por algum tempo. Mas logo depois, ela aumenta novamente”. Felizmente, as erupções de abril de 2020 não causaram vítimas nem grandes danos. Foi apenas um susto a mais em tempos de covid-19.
Fontes

CURIOSIDADES SOBRE A GESTAÇÃO DOS ANIMAIS ( CENAS FORTES)

(CENAS FORTES)

1 – Elefantes: entre 640 e 660 dias

Pois é, elefantas ficam grávidas por muito, muito tempo – um total de 95 semanas, o que significa ser mais do que o dobro de tempo da gestação humana. Não é de se estranhar, então, que esses animais não tenham o costume de ter muitos filhos.

Imagens gráficas do primeiro nascimento de elefante já filmado em Bali, na Indonésia. Comentários do fundador do Elephant Safari Park, Nigel Mason.

2 –Girafas: entre 14 e 15 meses 

Filhotes de girafas nascem com quase 70 kg e 1,8 m de altura, então é de se esperar que eles fiquem mais tempo “no forno”. O parto acontece com a mamãe girafa em pé, então é mais do que normal que o bebê, ao nascer, despenque de uma altura de quase 2 m até chegar o chão.

3 – Baleia Orca: 17 meses

O motivo da espera tão longa pelo dia do parto tem a ver também com o tamanho avantajado desses bebês, que nascem pesando algo entre 120 kg e 160 kg e medindo quase 3 m de comprimento

4 –Leão-marinho: 15 meses

São filhotes encantadores, sem dúvida, e precisam de um pouco mais de tempo do que os seres humanos para nascer.

https://www.youtube.com/watch?v=XCLZ5bmnBug

5 – Gorilas: 8,5 meses

Flagra no pós-parto: gorila dá à luz e enche filhote de beijos

A gorila Calaya tem 15 anos e mora no Zoológio Nacional Smithsonian, em Washington, nos Estados Unidos. No vídeo abaixo, um flagra dessa mãe de primeira viagem: instinto maternal em graus elevados.A primata encheu seu pequeno Moke de beijos assim que ele nasceu, no domingo (15) - entre carinhos e cuidados, ela possivelmente estava ajudando a limpar o filhote. É possível ver que  ele ainda tem o cordão umbilical preso.O nascimento do gorila mereceu toda a atenção porque a espécie entrou para a lista dos animais em extinção em 2007.

Primeiro mundo - Nascimento de orangotangos capturado ao vivo em Durrell

6 –Hipopótamos: 8 meses



7 –  Urso-negro: 220 dias 

Outra gestação menor do que a de seres humanos. Os ursinhos nascem bem pequenos, medindo entre 15 cm e 20 cm, totalmente sem pelos no corpo.

8 –Porco-espinho: 112 dias

O porco-espinho tem a gestação mais longa entre os roedores. Os filhotes nascem com espinhos moles, que endurecem na medida em que eles vão crescendo.




9 – Gambá: 13 dias

O gambá tem a gestação mais curta entre os mamíferos, e a expectativa de vida desses animais também não é das mais longas: entre dois e quatro anos.

CURIOSIDADES SOBRE A GESTAÇÃO DOS ANIMAIS 

Assim São os Bebês Recém Nascidos de Animais




7 Imagens Incríveis da Gestação de Animais





 

Você precisa ver ISSO! Animais GRÁVIDOS que você nunca imaginou ver


COMO ESSES ANIMAIS DÃO A LUZ, VOCE FICARÁ SURPRESO!

https://www.youtube.com/watch?v=P4h_DRKKwNI

ASSIM SÃO ESTES 7 ANIMAIS ANTES DE DAR À LUZ




GIRAFA


                                     O incrível parto de uma bebê girafa


O termo girafa (do árabe zarAfa(t), pelo italiano giraffa) é a designação dada a mamíferos artiodátilos, ruminantes, do gênero Giraffa, da família dos girafídeos, no qual constam quatro espécies (até 2016 considerava-se uma única espécie, a Giraffa camelopardalis, ou camelo-leopardo, como eram chamadas pelos romanos quando elas existiam no norte da África, pois acreditava-se que vinham de uma mistura de uma fêmea camelo, com um macho leopardo)[carece de fontes]. São ungulados com número par de dedos.

As girafas são os únicos membros de seu gênero e, juntas com os ocapis, formam a família Giraffidae. Atualmente estão listadas quatro espécies de girafa existentes e nove já extintas (ver abaixo), diferenciadas também pela distribuição geográfica e pelo padrão das manchas. Essas várias subespécies de girafas agora habitam as terras secas ao sul do Saara. As girafas se distribuem em dois grupos: girafa-do-norte que são tricornes, isto é, com um corno nasal interocular e dois frontoparietais, apresentando pelagem predominantemente reticulada; e girafa-do-sul, sem corno nasal e a pelagem tem predominantemente malhas irregulares.

Os machos chegam a 5 metros de altura e com suas línguas preênseis que alcançam até 50 centímetros são capazes de pegar as folhas de acácias, por entre pontiagudos espinhos nos altos dos galhos, que são sua principal fonte de alimentação. Elas são capazes de comer as folhas das árvores até 6 metros de altura. Para poderem pastar, têm de afastar uma da outra as pernas dianteiras. Devido ao baixo teor nutritivo das folhas, as girafas precisam comer grandes quantidades e passam quase 20 horas por dia comendo. O comprimento do corpo pode ultrapassar os 2,25 metros e ainda possui uma cauda com oitenta centímetros de comprimento, não contando com o pincel final. O seu peso pode ultrapassar os 500 quilogramas. Apesar do seu tamanho, a girafa pode atingir a velocidade de 56 km/h, suficiente para fugir de seus predadores.

As girafas, como todos os mamíferos, possuem sete vértebras cervicais. Os seus pescoços, entretanto, são os maiores dos animais atuais, pelo que é pouco flexível. Por causa de seu pescoço comprido e rígido, seu sistema vascular possui a fama de ser o responsável pela maior pressão sanguínea do reino animal. O coração tem dois orifícios: um que bombeia sangue para o pulmão e membros e outro que alimenta o cérebro com o líquido vermelho. Este último é fino, visto que os músculos são maiores, assim a força necessária para o bombeamento não é tão grande como se imagina. No entanto, quando a girafa tem de beber água, a pressão sanguínea da cabeça aumenta muito e só não a mata devido a duas particularidades excepcionais. Próximo ao cérebro, existe uma rede de vasos capilares que se ramificam em inúmeras veias menores dentro do crânio do animal. Eles servem para amortecer e distribuir essa sobrecarga de sangue jorrada pelo coração quando a girafa está com o pescoço abaixado. Além disso, uma veia grossa repleta de válvulas que retorna ao coração recebe parte do sangue bombeado. Quando o sangue pressiona demasiadamente os vasos da cabeça da girafa, ele é desviado para essa veia. Repleta de válvulas que se fecham com a passada do sangue, a veia alivia a pressão da cabeça e não deixa que o animal morra cada vez que deseja matar a sede.

Ambos os sexos possuem dois a quatro cornos curtos e recobertos por pele. O pelo da girafa é fulvo (amarelo-tostado, alourado) ou rosado, com grandes manchas de cor amarronzada (exceto no ventre, onde o pelo é branco). As manchas pardas possuem um padrão único para cada indivíduo e o auxilia a se mimetizar por entre as sombras das árvores onde habita. Essas manchas também concentram, debaixo da pele, vasos sanguíneos e são responsáveis pela manutenção da temperatura corporal adequada das girafas. Elas possuem pernas longas, sendo as dianteiras mais altas que as traseiras, e número reduzido de costelas. O tempo de vida de uma girafa é de aproximadamente 15 a 20 anos. O couro das pernas é mais rijo e comprime mais os membros da girafa do que no restante do corpo. Isso permite que o sangue não se espalhe pelo tecido e músculos das patas, fazendo-o retornar ao coração. Caso isso não acontecesse, as pernas da girafa acumulariam muito sangue por serem longas demais e acabariam matando o animal.

Leões, hienas e leopardos são predadores dos filhotes de girafas, mas os adultos possuem porte e velocidade suficientes para limitar o número de predadores. As girafas quase não emitem sons. A gestação dura 420 a 450 dias, nascendo só uma cria de cada vez com uma altura que oscila entre 1,5 e 1,7 metros. Seus chifres nascem soltos no crânio para que não machuquem a mãe durante sua saída do útero. Os chifres se fundem com o osso durante a infância e adolescência. Os filhotes de girafas caem de uma altura de quase 2 metros quando a mãe está de pé durante o nascimento, o que é frequente. A vegetação da savana africana, entretanto, amortece a queda.

É um animal gregário constituindo rebanhos ou bandos pouco numerosos, andando rapidamente, a passo travado e associando-se aos antílopes e avestruzes nas savanas africanas ao sul do Saara.

As girafas dormem aproximadamente duas horas por dia e um pouco de cada vez. Elas dormem em pé e, apenas em ocasiões muito especiais, quando se sente completamente segura, se deita no chão para descansar.

A girafa só se deita se estiver segura pois, caso um predador se aproxime, ela demora muito tempo para se levantar devido a seu tamanho. A girafa é bem grande, devido a um osso de seu pescoço e de suas pernas, que são bem alongadas.

Espécies Existentes

Por muito tempo considerou-se que as girafas atuais eram constituídas por uma única espécie. Até que um estudo de 2016 demonstrou que, apesar da semelhança na aparência, há grandes diferenças genéticas entre grupos de girafa, indicando a existência de quatro espécies.

Girafa-reticulada ou girafa-da-somália (G. reticulata) - manchas cor-de-fígado, reticuladas e separadas por linhas brancas muito nítidas; NE Quênia, Etiópia, Somália

Girafa-do-kilimanjaro ou girafa-masai (G. tippelskirchi) - manchas irregulares, em forma de folha de videira, cor-de-chocolate; Quênia, Tanzânia

Girafa-núbia (G. camelopardalis) - manchas grandes, quadrangulares, cor-de-avelã, ausentes nas patas; E Sudão, NE Congo

Girafa-sul-africana (G. giraffa) - África do Sul, Namíbia, Botswana, Zimbabwe, Moçambique.

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